Iceland - Dia 2
- Lchacal
- 30 de mar. de 2017
- 3 min de leitura

Hora de pegar no Mapa e partir.
Segundo dia, tinhamos 250km para chegar ao destino com duas paragens obrigatórias pelo caminho. Budir e Arnarstapi até chegarmos a Kirkjufellsfoss .


Após passarmos o Hvalfjordur Tunnel de 6km debaixo de água, não tenho palavras para descrever aquelas paisagens magníficas com vista para as montanhas com neve.
Paragem obrigatória ahah, CAVALOS e CAVALOS e CAVALOS, para qualquer lado que vá na Islândia há cavalos. Mas è triste saber que muitos deles servem de alimentação tal como nós temos os rebanhos de ovelhas.
Bem, os cavalos deles são um pouco diferentes dos nossos, mais baixos (quase póneis) e têm um penteado super estiloso. Muitos deles ficam no meio das terras sem casa para dormir, faça sol ou neve, mas são tão mas tão dóceis e fofos, que queremos ficar ali o dia todo com eles.

Mais uma paragem, lá vimos um rio com uma cascata e paramos para explorar um pouco. Ao lado da cascata corria um canal, que o meu primo diz ser utilizado pelas trutas para subir o rio.
Ok, chegámos a Budir. A famosa igreja preta de Budir de 1703, que foi demolida devido a um incendio e reconstruída em 1848.

Vamos a caminhar em direção ao mar e, #$"!"@ sai um palavrão ao ver aquelas pedras pretas, mesmo pretas. São pedras vulcânicas que constroem a praia de Budir, fantástico o contraste daquele preto no meio da erva, aquela textura vulcânica. A Nora não me deixou trazer uma pedra para casa ahah, existe um mito na Islândia que diz que traz má sorte.
Temos de continuar e, é hora de almoço, vamos procurar um bom local para almoçar :)



Não poderia encontrar melhor vista para almoçar que esta ahah, almoço dentro do carro, pois claro tudo na Islândia é caro. Para terem noção, de manhã parámos no supermecado para comprar dois pacotes de batatas fritas que custaram quase 6 euros.

Seguindo, Arnarstapi à uma pequena aldeia de pescadores por baixo do monte Stapafell. Aqui pouco há a dizer, muito se sente, nunca ouvi uma banda sonora tão boa de gaivotas e outras espécies de aves que habitam na costa de rochas vulcânicas.

E sim, foi ali sentados que vimos algo de maravilhoso. Bem, foi longe da costa, mas bem visível a olho humano, e só tinha comigo a sigma 24-70 f2.8.
Eram duas orcas, ali à nossa frente a bailar para nós, FANTÁSTICO. Queria ficar ali o resto do dia, mas ainda estávamos a 250 km de casa.



Começámos a subir montanhas, e neve, muita neve. "PÁRA, PÁRA, PÁRA", foram as minhas palavras, parecendo uma criança ao ver neve pela primeira vez naquele estado, tão natural e tão fofa, onde quase me enterrava e nunca me aleijava.
Era hora de nos divertirmos um pouco.
Finalmente chegamos a Kirkjufellsfoss. Um local um pouco clichê visto "esta" ser a foto que tanto devorava pelas galerias de fotógrafos que tanto adoro. Teria que fazer lá um registo meu também :) todos iguais mas todos diferentes. E a Islândia è linda em qualquer altura do ano.

Segundo dia concluído e vamos voltar para casa, passámos por muitos locais fantásticos e que deixam a vontade de voltar. Neve, chuva, sol, nevoeiro, verde, amarelo, castanho, preto, encarnado. Ok, as 4 estações num só dia. È fantástico.

Todos os turistas que vêm a Portugal dizem que temos o melhor pôr do sol do mundo. Bem, sem dúvida que o nosso è espetacular, mas achei deslumbrante ver este, o sol a brilhar no gelo proporcionando cores mágicas, è magnífico.
Como o céu estava limpo, era um bom sinal para o que estava para vir :)

A noite mágica! Sim, comparando com a noite anterior, esta conseguiu dar 20 a 0 mesmo. È coisa para ficar a olhar para o céu e exprimir todos os palavrões possíveis, visto não existirem palavras para descrever isto. Não foram só as auroras verdes, vi também as mais raras azuis e rosas. A maior rosa que vi não fui capaz de fotografar porque fiquei atrapalhado numa de mudar de cartão carregar nos botões e olhar, È FANTÁSTICO!!
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