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Iceland - dia 5


Domingo... A chuva apareceu ao fim de 5 dias, mas não nos proibiu de sair de casa, até porque chuva é algo normal para aqueles lados, a Sara dizia: "devíamos ter trazido chapéu de chuva". Mas a realidade é que islandês não usa chapéu de chuva.

Visto o tempo estar "feio" decidimos ficar pela capital e começar a conhecê-la.​

Primeiro ponto, Harpa. Resumindo é o nosso MEO Arena, mas muito mais giro. Café, cinema, salas de conferências, concertos em auditórios e corredores, basicamente o local de espetáculos da capital. Tem uma arquitetura geométrica fantástica, inspirado nas rochas vulcânicas, as paredes de vidro exteriores parecem as rochas da praia de Vik, e o tecto espelhado, as pedras geométricas que encontramos nos pavimentos vulcânicos da Islândia. Bem difícil de explicar porque ainda não viram as fotos desses locais, mas mais para a frente tudo irá fazer sentido na vossa cabeça.

Como falei, local de espetáculos. Estava a decorrer em pleno corredor um “mini-concerto” de uma jovem a cantar enquanto tocava piano. Fiquei encantado, para já sou fã de piano, depois a magnífica e doce voz da miúda, a cantar naquele local com aquela arquitetura fantástica, é algo poderosíssimo. O edifício tem vários andares e o som fluía por todos eles, transmitindo a sensação de que ela estava sempre ali comigo.

Vamos agora para a rua principal onde estão lojas e lojas, restaurantes e restaurantes e que nos leva direito à igreja principal de Reyjkavik, e que mais uma vez é inspirada em vulcões.

Hallgrímskirkja é uma igreja Luterana, com 74,5 metros de altura. Do topo podemos ver toda a cidade, mas optámos por não subir nesse dia devio á situação do tempo que estava meio encoberto. A arquitetura foi projetada para imitar o movimento da lava dos vulcões e foi inaugurada em 1986, tendo começado a ser construída em 1945.

Hora de almoço e ainda corremos rua a cima e rua a baixo a tentar encontrar um local giro para almoçar, não percebi nada dos menus em Islandês, e nem imagens tinham ahahah, acabámos por ir ao Subway. Dizia que os Islandeses eram antipáticos, quer dizer, eles só não sorriem e parecem brutos a falar contigo, mas os povos do Norte são assim.

Esta pequena loja de fotografia está no centro da cidade, e é algo de encantador e muito acolhedor. Com registos fotográficos magníficos da área e um ótimo som ambiente que “roda” no gira-discos: http://www.fotografi.is Depois do almoço entrámos em TODAS as lojas que vendem lembranças ahahah, queríamos levar pelo menos um íman para o frigorífico, porque para os meus amigos e família troucemos os melhores postais da Islândia ahaha, claro, fotos minhas.

Enquanto esperávamos pela Nora, que estava no trabalho, ainda fomos fazer o que todos os turistas fazem na cidade, dar de comer aos patos. Verdade seja dita estavam lá algumas pessoas a fazer o mesmo e o lago estava cheio de patos. É giro porque é no centro da cidade, mas à volta do lago só tem uma igreja e várias vivendas, não existem prédios altos nem trânsito.

Visto no próximo dia ir para longe atá à praia dos glaciares e ficarmos essa noite fora, foi dia de ir as compras, dia de conhecer estes supermercados que fecham ás 5h da tarde. Imaginem agora como seria em Portugal fechar ás 5h da tarde, isto no caso do Bónus que é tipo o Continente.

A Ana e a Telma adoraram fazer-me um tour pelo supermercado ahahah, bem era março e já tinham melancias. TUDO É CONGELADO. A Telma foi logo buscar limões para eu cheirar, eu não estava constipado e aquilo não cheirava a nada, e pelo que consta também não sabe a nada. O talho com carne fresca bem, nem vê-lo. A carne está toda embalada em atmosfera controlada ou vaco, e é engraçado porque entramos numa espécie de arca frigorífica para ir à secção da carne, dos iogurtes e dos sumos. Os iogurtes skyr são tão bons, mais cremosos que os gregos. Agora o que é mais barato nos supermercados de lá, para os de cá, é os chocolates e guloseimas. Algumas fotos dão para perceber os preços dos produtos, podem ter em conta que 1000 coroas é igual a cerca de “8 euros e qualquer coisinha”.

As moedas são super giras todas com motivos do mar, aquela de 100 kr são 88 cêntimos.

Amanhã a viagem irá ser grande, enquanto preparava toda a rota para o dia seguinte, a Nora preparava um jantar típico da terra dela, a Hungria. Bem estava delicioso. Eu fiquei-me pelo jantar, mas a Sara ainda aprendeu algumas palavras em Húngaro com a Nora. "Szia!"

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